quinta-feira, 14 de abril de 2016

Conflitos de gerações




Vamos evitar o máximo possível conflitos na educação dos filhos? Vejam algumas orientações:

Os conflitos entre pais e filhos atravessam gerações e são motivo de muitas reflexões sobre o tema. Educar é um equilíbrio muito delicado entre o impor limites e criar uma relação de confiança e amor.

Qual seria a origem de tantos conflitos? Do meu ponto de vista está em encontrar o equilíbrio entre os três pontos acima citados, além de romper a barreira da comunicação que muitas vezes impede que situações bastante simples, transcorram em harmonia. O que ocorre na prática é a dificuldade dos pais em afirmar seu ponto de vista em contraposição aos filhos que desejam que algo ou determinada situação lhes sejam permitidos.

Os pais enfrentam durante este processo o desafio da idade onde cada etapa do crescimento revela suas dificuldades de discernimento. Tudo muda o tempo todo. Além destas dificuldades, os pais enfrentam também a sua própria jornada diária para ganhar a vida, muitas vezes minando a energia que traria um confronto menos desfavorável num momento de conflito, tendo mais paciência para explicar motivos de algumas proibições e nãos, além de dar o tempo necessário para a colocação do ponto de vista do filho ante a situação que gerou o conflito.

A rotina desgastante do trabalho, com longas horas de dedicação, com cobranças não somente dos patrões, mas também do próprio indivíduo que busca condições melhores para si e sua família, acaba diminuindo as horas em que pais e filhos passam juntos. Passar tempo juntos cria intimidade e isto é necessário para que os pais conheçam seus filhos e vice-versa. A intimidade proporciona vivenciar um a vida do outro o que facilita em muito o diálogo.

Deve-se ter em mente, que ausência não se supre com presentes e permissividade. É, portanto muito importante que se busque formas de destinar tempo ao convívio familiar, de maneira satisfatória e eficiente; aquilo que se chama de qualidade do tempo que dedicamos à família.

Outro fator de influência nessa relação é a presença de aparelhos eletrônicos e tecnológicos no dia a dia dos pequenos. Dependendo da estrutura familiar, televisão, videogame, celular e computador podem fazer surgir verdadeiros abismos na família, se não forem usados com limites. Se todos assistirem TV ou usarem o computador no mesmo ambiente, é possível aproveitar essas tecnologias para enriquecer as conversas e criar momentos agradáveis, prazerosos e de aproximação.

Para manter, constantemente, uma boa relação com os filhos é preciso paciência e muito jogo de cintura. O equilíbrio entre a amizade e autoridade é um dos desafios que os pais devem buscar todos os dias. É preciso cuidado para não confundir autoridade com autoritarismo. A relação deve basear-se no afeto emocional também, favorecendo o elogio na hora em que ele realmente cabe e evitando críticas constantes.

É preciso deixar claro que o respeito deve estar sempre presente. Pai e mãe são pai e mãe e devem se manter neste papel, dedicando aos filhos seu amor, compaixão, amizade, afeto, carinho e atenção aos bons exemplos que passam aos filhos em suas atitudes no dia-a-dia. O exemplo dos pais é essencial para a formação dos filhos e para que eles não se deixem influenciar pelas más companhias e maus comportamentos.


Fonte: http://www.ufjf.br/secom/2009/09/30/psicologa-revela-quais-sao-os-conflitos-da-relacao-entre-pais-e-filhos-e-como-lidar-com-eles/

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