quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Dez passos para alimentação saudável


O Ministério da Saúde/OPAS e a Sociedade Brasileira de Pediatria propõem dez passos para a alimentação saudável para crianças brasileiras menores de dois anos:

Passo 1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos.

Passo 2. A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o aleitamento materno até os dois anos.

Passo 3. A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia, se não estiver em aleitamento materno.

Passo 4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.

Passo 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas e purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar na alimentação da família.

Passo 6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. "Uma alimentação variada é alimentação colorida".

Passo 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. 

Passo 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outra guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.

Passo 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos: garantir seu armazenamento e conservação adequados.

Passo 10. Estimular a criança doente convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando sua aceitação.

Fonte: http://www.sbp.com.br/src/uploads/2015/02/ManPraticaAtend.pdf

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Cada fase do desenvolvimento, muitas novidades


Desenvolvimento é a capacidade do corpo de adquirir funções ou seja, é a capacidade que a criança apresenta de realizar tarefas.
Desenvolvimento e crescimento são processos integrados e devem ser avaliados em todas as consultas.
O desenvolvimento se faz no sentido céfalo-caudal (da cabeça para os membros inferiores, isto é, de cima para baixo) e próximo-distal (da parte central do corpo para as extremidades, portanto, de dentro para fora).
Levando-se em consideração alguns marcos da maturidade neurológica e marcos do desenvolvimento podemos ter no 1º ano de vida, 4 períodos importantes:  
        a)   Fase cervical – 0 a 3 meses – ao final desta fase a criança sustenta a cabeça. Nesse período a criança gosta de ver os rostos da mãe e do pai e gosta que conversem com ela. Já começa a levar as mãos à boca e acompanha objetos com o olhar. Ela já se movimenta bastante.
        b)   Fase troncular – 4 a 6 meses – ao final desta fase, a criança já deve iniciar a tarefa de sentar. Ela já rola na cama e quando colocada de bruços, levanta e sustenta a cabeça, apoiando-se nos antebraços. Já brinca com os pés e os leva à boca. Alcança e pega objetos pequenos, emite sons, vira a cabeça na direção de uma voz ou de um objeto sonoro.
         c)   Fase da reptação – 7 a 9 meses – ao final dessa fase a criança deve sentar-se sem apoio e já deve iniciar a tarefa de arrastar-se ou engatinhar. Nessa idade, a criança “estranha” as pessoas desconhecidas, já começa a ficar de pé ou até mesmo a andar.
          d)   Fase da deambulação – 10 a 12 meses – normalmente ao final dessa fase, a criança já caminha com apoio ou sozinha. Ela gosta de imitar os pais, faz gestos com a cabeça, dá adeus e bate palmas. Á faz o movimento de pinça com os dedos polegar e indicador e já atende pelo seu nome.

No 2º ano de vida

Anda sozinha e raramente cai;
Come sozinha;
Identifica a sua imagem no espelho:
Fala várias palavras e consegue articular frases curtas e pode ser iniciada a retirada das fraldas e o uso do penico e vaso sanitário.

Nos 3º e 4º anos de vida

Prefere brincar isolada mesmo na companhia de outras crianças;
Sabe dizer seu próprio nome e até mesmo o seu endereço;
Demonstra suas alegrias, tristezas e raivas;
Gosta de ouvir histórias e também já as conta;
Ajuda a vestir-se, a calçar chinelos e sapatos e imita os adultos.

A partir do 5º ano até o início da adolescência, entre 11 e 12 anos

A criança passa a gostar da companhia de outras crianças e começa a ficar muito independente;
Tem interesse em aprender sobre tudo o que a cerca;
Escolhe seus amigos;
Aprende canções:
Fala bem o que quer e o que sente;
Forma seu grupo de estudos e gosta de mostrar o que aprendeu.

E o adolescente?
Se pudéssemos defini-lo poderíamos dizer que é o portador de uma síndrome que se caracteriza por:
a)   hiperfagia -  comem em exagero (os pais que o digam);
b)   hipoacusia – só escutam músicas usando todo o volume do aparelho de som (haja paciência dos vizinhos);
c)   mania de agrupamento – nunca estão sozinhos; sempre andam em grupos;
d)   sensação de imortalidade – adoram esportes radicais e quase sempre utilizam os veículos em alta velocidade;
e)   boa saúde física – quase nunca adoecem;
f)     mania de perseguição – constantemente falam se referindo aos irmãos e outros familiares: “mãe, você viu que ele sempre tá me olhando” ou então, “mano, pare de fazer o que eu faço e de ir onde eu vou” ou ainda, “pai, você só briga comigo e nunca briga com ele.”

g)   Gostam de ser diferentes; são adolescentes!!!!

Fonte:http://www.sbp.com.br/src/uploads/2015/02/ManPraticaAtend.pdf

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O esporte na formação do caráter


A prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento integral das crianças, jovens e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas necessidades, desejos e expectativas, bem como, com as necessidades, expectativas e desejos dos outros, de forma que o mesmo possa desenvolver as competências técnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de desenvolvimento individual e social.

O esporte, como instrumento pedagógico, precisa se integrar às finalidades gerais da educação, de desenvolvimento das individualidades, de formação para a cidadania e de orientação para a prática social. O campo pedagógico do Esporte é um campo aberto para a exploração de novos sentidos/significados, ou seja, permite que sejam explorados pela ação dos educandos envolvidos nas diferentes situações.

Além de ampliar o campo experimental do indivíduo, cria obrigações, estimula a personalidade intelectual e física e oferece chances reais de integração social.

Para a criança ou adolescente estar em contato com a adrenalina, natureza e aventura é o modo de desenvolver outras habilidades e é nesta hora que é mostrado o potencial de cada um. 

Através destas aulas é possível adequar as disciplinas dadas em sala de aula, mostrando e fazendo com que a criança se desenvolva melhor.

Fonte: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=790

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Cuidados com os cabelos e a pele na gravidez: o que é permitido e proibido

Eles costumam sofrer com os hormônios da gestação. Conheça o que você pode — e deve — usar para ficar linda. E do que é melhor fugir
Mônica Brandão
                                     

Fio a fio
A gravidez tem um efeito imprevisível nos cabelos. Os oleosos podem ficar secos e quebradiços, e os secos ganharem oleosidade. Isso ocorre por conta da ação do hormônio progesterona que estimula as glândulas sebáceas, fazendo com que haja um aumento de oleosidade na raiz. Já os cabelos lisos podem se tornar mais ondulados e os crespos ficarem menos cacheados. Ocorrem também alterações no volume, no crescimento e até na queda dos fios.

Mas calma, em geral, após o terceiro mês, e no máximo até o término da gravidez, suas madeixas devem voltar ao que eram antes. Prepare-se apenas para a queda de cabelos, que costuma acontecer logo após o parto e persiste por cerca de três meses. Apesar de essa queda ser natural, é aconselhável ingerir mais proteínas e vitaminas para amenizar a perda excessiva dos fios.


O que sim 
Para os cabelos que ficaram ressecados, invista em hidratação. Não há nenhuma restrição quanto a isso. E os que ficaram oleosos podem ser lavados diariamente, com xampus específicos para combater a oleosidade. Escove os cabelos com menos freqüência para não deixá-los ainda mais pesados e oleosos. E sempre que puder opte por produtos naturais.


O que não 
Como não existem testes científicos que comprovem que amônia — usada em muitas tinturas — não faz mal ao bebê, o ideal é evitar tratamentos que usem produtos químicos com essa substância. As tradicionais tinturas, à base de amônia, são realmente contra-indicadas. Mas também não é preciso passar a gravidez inteira com a raiz escura ou cheia de fios brancos e a auto-estima lá embaixo. Você pode usar tinturas sem amônia, xampus tonalizantes e hennas naturais. “Não fazem mal ao bebê”, assegura Denise Steiner, dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia de São Paulo. Mesmo assim, o mais indicado, dizem os médicos, é começar a pintar os cabelos só após o primeiro trimestre da gravidez, época da formação do feto. Depois do terceiro mês, também é permitida a realização de reflexos, da metade dos fios para as pontas, só uma ou duas vezes durante a gestação.

Agora atenção: permanentes e alisamentos devem esperar porque contêm amônia. “Após o parto, podem ser realizados. Já foi provado que essa substância não passa pelo leite”, garante Keiko Miyasaki Teruya, pediatra e co-diretora do Centro de Lactação de Santos.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI93895-10565,00.html