quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Orientação alimentar dirigida aos adolescentes


A condição nutricional na adolescência é influenciada pelas transformações físicas do estirão puberal, maturação puberal, aumento da massa corpórea, modificação da composição corpórea, bem como pelas diferentes atividades físicas. A diferenciação sexual estabelece diferenças na massa magra, no índice de massa corpórea e na época e velocidade de ganho de peso e de estatura. Os meninos tendem a ganhar mais peso e seu crescimento estatural continua por um período maior que o das meninas. As meninas aumentam proporcionalmente mais a gordura corporal e, os meninos, a sua massa muscular. Entre os 10 e 20 anos de idade, o adolescente aumenta sua massa magra em média 35kg, enquanto nas adolescentes o aumento é de aproximadamente 18kg. Neste período, ocorre também aumento da densidade mineral óssea, alcançando pico no final da adolescência, correspondendo ao estágio 4 de Tanner, e evoluindo gradativamente até a idade de adulto jovem. 
A nutrição tem papel fundamental no desenvolvimento físico do adolescente e o consumo de dieta inadequada pode influir desfavoravelmente sobre o crescimento somático e maturação.
Outro fator que influi sobre as necessidades nutricionais durante a adolescência é a realização de exercício físico, que varia em função do gênero (masculino ou feminino) e do momento em que ocorre o estirão puberal. As necessidades energéticas estão aumentadas. As diferenças entre o sexo masculino e feminino, evidentes no início da puberdade, acentuam-se ao longo da adolescência e estão de acordo com a atividade física. O rápido crescimento da massa muscular durante o estirão pubertário exige elevada oferta protéica. Devido ao rápido crescimento, é necessário que cerca de 10 - 14% da ingestão total de energia corresponda a proteínas de alto valor biológico.
A alimentação inadequada na adolescência pode levar ao risco imediato ou na idade adulta de desenvolvimento das doenças crônicas como a hipertensão, a doença arterial coronariana, as dislipidemias, a obesidade, diabetes e a osteoporose. Sabe-se que constitui-se hábito comum, entre os adolescentes, não realizar refeições, especialmente o café da manhã e que o almoço e o jantar são substituídos por lanches ou refeições rápidas, compostos principalmente por embutidos, doces e refrigerantes na maioria das famílias. Alguns estudos demonstram este padrão alimentar na adolescência, caracterizado pela ingestão excessiva de açúcares, sódio e gorduras saturadas, muitas vezes podendo representar de 35% até 55% da sua oferta energética diária. Observa-se a carência do consumo de frutas, grãos, fibras e produtos lácteos.
A adoção de hábitos alimentares adequados, com o aumento da ingestão de produtos de origem vegetal, como é o caso das leguminosas, cereais integrais, legumes, verduras e frutas, inclusive por seu teor de fibras, associada à redução do consumo de gorduras, colesterol e açúcares, é primordial para diminuir o risco de doenças crônicas na idade adulta. Entretanto, há de ser adotada atitude flexível, uma vez que os hábitos alimentares, que incluem os sanduíches com alta concentração de gordura e outras refeições rápidas, fazem parte da sociedade ocidental globalizada. Porém, deve-se estabelecer um limite para o seu consumo e promover o consumo de uma dieta variada, buscando o equilíbrio em porções adequadas de cada um dos grupos principais de alimentos.

Fonte:http://www.sbp.com.br/src/uploads/2015/02/ManPraticaAtend.pdf




quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Dez passos para alimentação saudável


O Ministério da Saúde/OPAS e a Sociedade Brasileira de Pediatria propõem dez passos para a alimentação saudável para crianças brasileiras menores de dois anos:

Passo 1. Dar somente leite materno até os seis meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos.

Passo 2. A partir dos seis meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o aleitamento materno até os dois anos.

Passo 3. A partir dos seis meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes) três vezes ao dia, se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia, se não estiver em aleitamento materno.

Passo 4. A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança.

Passo 5. A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida de colher; começar com consistência pastosa (papas e purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar na alimentação da família.

Passo 6. Oferecer à criança diferentes alimentos ao dia. "Uma alimentação variada é alimentação colorida".

Passo 7. Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. 

Passo 8. Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outra guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.

Passo 9. Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos: garantir seu armazenamento e conservação adequados.

Passo 10. Estimular a criança doente convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando sua aceitação.

Fonte: http://www.sbp.com.br/src/uploads/2015/02/ManPraticaAtend.pdf

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Cada fase do desenvolvimento, muitas novidades


Desenvolvimento é a capacidade do corpo de adquirir funções ou seja, é a capacidade que a criança apresenta de realizar tarefas.
Desenvolvimento e crescimento são processos integrados e devem ser avaliados em todas as consultas.
O desenvolvimento se faz no sentido céfalo-caudal (da cabeça para os membros inferiores, isto é, de cima para baixo) e próximo-distal (da parte central do corpo para as extremidades, portanto, de dentro para fora).
Levando-se em consideração alguns marcos da maturidade neurológica e marcos do desenvolvimento podemos ter no 1º ano de vida, 4 períodos importantes:  
        a)   Fase cervical – 0 a 3 meses – ao final desta fase a criança sustenta a cabeça. Nesse período a criança gosta de ver os rostos da mãe e do pai e gosta que conversem com ela. Já começa a levar as mãos à boca e acompanha objetos com o olhar. Ela já se movimenta bastante.
        b)   Fase troncular – 4 a 6 meses – ao final desta fase, a criança já deve iniciar a tarefa de sentar. Ela já rola na cama e quando colocada de bruços, levanta e sustenta a cabeça, apoiando-se nos antebraços. Já brinca com os pés e os leva à boca. Alcança e pega objetos pequenos, emite sons, vira a cabeça na direção de uma voz ou de um objeto sonoro.
         c)   Fase da reptação – 7 a 9 meses – ao final dessa fase a criança deve sentar-se sem apoio e já deve iniciar a tarefa de arrastar-se ou engatinhar. Nessa idade, a criança “estranha” as pessoas desconhecidas, já começa a ficar de pé ou até mesmo a andar.
          d)   Fase da deambulação – 10 a 12 meses – normalmente ao final dessa fase, a criança já caminha com apoio ou sozinha. Ela gosta de imitar os pais, faz gestos com a cabeça, dá adeus e bate palmas. Á faz o movimento de pinça com os dedos polegar e indicador e já atende pelo seu nome.

No 2º ano de vida

Anda sozinha e raramente cai;
Come sozinha;
Identifica a sua imagem no espelho:
Fala várias palavras e consegue articular frases curtas e pode ser iniciada a retirada das fraldas e o uso do penico e vaso sanitário.

Nos 3º e 4º anos de vida

Prefere brincar isolada mesmo na companhia de outras crianças;
Sabe dizer seu próprio nome e até mesmo o seu endereço;
Demonstra suas alegrias, tristezas e raivas;
Gosta de ouvir histórias e também já as conta;
Ajuda a vestir-se, a calçar chinelos e sapatos e imita os adultos.

A partir do 5º ano até o início da adolescência, entre 11 e 12 anos

A criança passa a gostar da companhia de outras crianças e começa a ficar muito independente;
Tem interesse em aprender sobre tudo o que a cerca;
Escolhe seus amigos;
Aprende canções:
Fala bem o que quer e o que sente;
Forma seu grupo de estudos e gosta de mostrar o que aprendeu.

E o adolescente?
Se pudéssemos defini-lo poderíamos dizer que é o portador de uma síndrome que se caracteriza por:
a)   hiperfagia -  comem em exagero (os pais que o digam);
b)   hipoacusia – só escutam músicas usando todo o volume do aparelho de som (haja paciência dos vizinhos);
c)   mania de agrupamento – nunca estão sozinhos; sempre andam em grupos;
d)   sensação de imortalidade – adoram esportes radicais e quase sempre utilizam os veículos em alta velocidade;
e)   boa saúde física – quase nunca adoecem;
f)     mania de perseguição – constantemente falam se referindo aos irmãos e outros familiares: “mãe, você viu que ele sempre tá me olhando” ou então, “mano, pare de fazer o que eu faço e de ir onde eu vou” ou ainda, “pai, você só briga comigo e nunca briga com ele.”

g)   Gostam de ser diferentes; são adolescentes!!!!

Fonte:http://www.sbp.com.br/src/uploads/2015/02/ManPraticaAtend.pdf

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

O esporte na formação do caráter


A prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento integral das crianças, jovens e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas necessidades, desejos e expectativas, bem como, com as necessidades, expectativas e desejos dos outros, de forma que o mesmo possa desenvolver as competências técnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de desenvolvimento individual e social.

O esporte, como instrumento pedagógico, precisa se integrar às finalidades gerais da educação, de desenvolvimento das individualidades, de formação para a cidadania e de orientação para a prática social. O campo pedagógico do Esporte é um campo aberto para a exploração de novos sentidos/significados, ou seja, permite que sejam explorados pela ação dos educandos envolvidos nas diferentes situações.

Além de ampliar o campo experimental do indivíduo, cria obrigações, estimula a personalidade intelectual e física e oferece chances reais de integração social.

Para a criança ou adolescente estar em contato com a adrenalina, natureza e aventura é o modo de desenvolver outras habilidades e é nesta hora que é mostrado o potencial de cada um. 

Através destas aulas é possível adequar as disciplinas dadas em sala de aula, mostrando e fazendo com que a criança se desenvolva melhor.

Fonte: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=790

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Cuidados com os cabelos e a pele na gravidez: o que é permitido e proibido

Eles costumam sofrer com os hormônios da gestação. Conheça o que você pode — e deve — usar para ficar linda. E do que é melhor fugir
Mônica Brandão
                                     

Fio a fio
A gravidez tem um efeito imprevisível nos cabelos. Os oleosos podem ficar secos e quebradiços, e os secos ganharem oleosidade. Isso ocorre por conta da ação do hormônio progesterona que estimula as glândulas sebáceas, fazendo com que haja um aumento de oleosidade na raiz. Já os cabelos lisos podem se tornar mais ondulados e os crespos ficarem menos cacheados. Ocorrem também alterações no volume, no crescimento e até na queda dos fios.

Mas calma, em geral, após o terceiro mês, e no máximo até o término da gravidez, suas madeixas devem voltar ao que eram antes. Prepare-se apenas para a queda de cabelos, que costuma acontecer logo após o parto e persiste por cerca de três meses. Apesar de essa queda ser natural, é aconselhável ingerir mais proteínas e vitaminas para amenizar a perda excessiva dos fios.


O que sim 
Para os cabelos que ficaram ressecados, invista em hidratação. Não há nenhuma restrição quanto a isso. E os que ficaram oleosos podem ser lavados diariamente, com xampus específicos para combater a oleosidade. Escove os cabelos com menos freqüência para não deixá-los ainda mais pesados e oleosos. E sempre que puder opte por produtos naturais.


O que não 
Como não existem testes científicos que comprovem que amônia — usada em muitas tinturas — não faz mal ao bebê, o ideal é evitar tratamentos que usem produtos químicos com essa substância. As tradicionais tinturas, à base de amônia, são realmente contra-indicadas. Mas também não é preciso passar a gravidez inteira com a raiz escura ou cheia de fios brancos e a auto-estima lá embaixo. Você pode usar tinturas sem amônia, xampus tonalizantes e hennas naturais. “Não fazem mal ao bebê”, assegura Denise Steiner, dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia de São Paulo. Mesmo assim, o mais indicado, dizem os médicos, é começar a pintar os cabelos só após o primeiro trimestre da gravidez, época da formação do feto. Depois do terceiro mês, também é permitida a realização de reflexos, da metade dos fios para as pontas, só uma ou duas vezes durante a gestação.

Agora atenção: permanentes e alisamentos devem esperar porque contêm amônia. “Após o parto, podem ser realizados. Já foi provado que essa substância não passa pelo leite”, garante Keiko Miyasaki Teruya, pediatra e co-diretora do Centro de Lactação de Santos.

Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI93895-10565,00.html

terça-feira, 26 de julho de 2016

O banho do bebê



O banho do bebê pode ser um momento gostoso para os pais, mas também pode gerar muitas dúvidas. Na tentativa de esclarecer o que se deve ou não fazer nessa hora, dermatologistas americanos reuniram as principais recomendações em um novo artigo, que foi publicado no International Journal of Dermatology, uma revista científica especializada em dermatologia.

Como o Brasil é um país tropical, com hábitos diferentes dos Estados Unidos, algumas dicas do artigo não valem para nós. Confira abaixo todas as questões levantadas pelos americanos e o que a dermatologista Kerstin Abagge, presidente do departamento científico de dermatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), tem a dizer sobre elas:

- O primeiro banho de um recém-nascido só deve acontecer cerca de seis horas após o nascimento, quando sua temperatura corporal e suas funções cardiorrespiratórias estiverem estáveis. Segundo Kerstin, a estabilização do recém nascido tem relação com sua respiração, cor e aquecimento, e geralmente é preciso esperar algumas horas antes do primeiro banho.

- Para os americanos, o banho diário não é necessário, e devem ser limitados a um dia sim, um dia não. Nos dias sem banho, eles afirmam que a higiene pode ser feita com um pano úmido para limpar o corpo e o rosto. Kerstin, no entanto, afirma que, aqui no Brasil, não há problema em dar banho diariamente. Nos dias mais quentes, inclusive, é possível dar mais de um por dia, desde que os banhos extras sejam rápidos e apenas com água, para evitar o ressecamento da pele do bebê. No inverno, como a pele fica mais ressecada, o banho deve ser mais curto e com a água na temperatura de sempre. Não precisa aquecer mais por conta do frio.

- Na hora do banho, o ideal é deixar a maior parte do corpo do bebê imerso na água, exceto a cabeça e o pescoço. Isso facilita que a criança mantenha sua temperatura corporal. Porém, alguns centímetros de água bastam para que isso aconteça. Os pais devem segurar o bebê o tempo todo enquanto ele estiver na banheira.

- A temperatura ideal da água é entre 36ºC e 37ºC. É possível medir a temperatura com termômetros específicos para o banho ou usando o antebraço. É comum que a temperatura ideal da água para o banho do bebê dê a impressão de morna aos adultos. Por isso, testar no antebraço ou com o dorso da mão é mais eficiente.

- Em relação aos produtos, o artigo recomenda que o banho seja apenas com água, pois a pele do recém-nascido é suscetível a infecções e irritações. Mas, a especialista afirma que é possível usar sabonete (líquido ou em barra) desde que o pH fisiológico seja em torno de 5,5. O sabão deve ser enxaguado completamente após o uso.

- Apesar da enorme quantidade de produtos para bebês, a pele deles raramente necessita hidratantes ou loções pós banho. Seu pH é ácido, o que ajuda a criar uma espécie de barreira protetora contra germes. Se, ainda assim, você quiser usar um desses cosméticos no seu filho, converse com o pediatra e escolha um produto com pH neutro para não alterar essa barreira, com pouco perfume e poucos produtos químicos.

- As fraldas devem ser trocadas a cada duas ou quatro horas ou no momento em que você percebê-la suja. O ideal é limpar o bebê apenas com água e um pano macio ou algodão. Se os lencinhos úmidos forem a única opção, prefira os produtos sem álcool ou lanolina. Em caso de assadura, o pediatra deve ser consultado para indicar o tratamento mais adequado.

Dicas para driblar o medo na hora de dar banho no seu filho 

Segurar errado, deixar o bebê escorregar, cair água no ouvido, sabão nos olhos... É comum ouvir de alguns pais e mães que eles sentem medo de dar banho no bebê. Se esse é o seu caso, tenha calma! A recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria é que você sempre peça orientação ao pediatra, inclusive na hora de comprar produtos que prometem facilitar o banho. Borrachas antiderrapantes para a banheira, por exemplo, podem não ser muito higiênicas e reter bactérias.

Uma dica de ouro é deixar tudo preparado antes do banho. Coloque o xampu destampado e o sabonete ao lado da banheira. Algodão, pomada contra assadura, toalha, fralda e roupa limpa ficam na cômoda para ajudar na hora de pôr a roupa. E não se esqueça de higienizar a banheira com sabão neutro após cada banho.


Fonte: http://www.hospitalinfantil.saude.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=583&tit=Novas-recomendacoes-para-a-hora-do-banho-dos-recem-nascidos

sexta-feira, 22 de julho de 2016

Você sabe limpar os ouvidos dos seus filhos?



Alguma vez você tentou limpar os ouvidos do seu bebê com alguma haste flexível de algodão? Pois se alguma vez você tentou, não deveria repeti-lo. Não é necessário limpar os ouvidos do bebê. A cera que se forma na cavidade dos ouvidos do pequeno tem a função de proteger o canal externo contra elementos estranhos como a poeira, a umidade e as bactérias, e por isso essa cera não deve ser retirada. A única coisa que se pode limpar é a parte externa dos ouvidos, cuidadosamente, e durante o banho.

Os ouvidos dos bebês, principalmente os recém-nascidos, são muito delicados. Pode produzir um pouco de cerume (cera), uma substância pegajosa de cor amarelada, mas não quer dizer que o ouvido esteja sujo. A única coisa que a mãe pode limpar é a parte externa dos ouvidos e nada mais. Ainda assim, deve fazê-lo com muito cuidado, de preferência durante o banho, utilizando uma toalhinha, pano úmido ou hastes flexíveis de algodão, sempre com movimentos para fora. Em caso algum a mãe deve utilizar palitos, grampo, ponta de lápis ou qualquer outro objeto pontiagudo. Jamais se deve tentar tirar a cera do ouvido do bebê introduzindo algum objeto, nem sequer os bastonetes flexíveis de algodão.

Se tentarem tirar a cera do ouvido do bebê, pode ser que isso cause efeito contrário. Ao invés de tirar a cera, pode ser que você acabe empurrando-a para dentro do ouvido. Além disso, se você introduzir algum objeto pontiagudo correrá o risco de causar danos ao tímpano, com um simples movimento inesperado do bebê. Na revisão médica de rotina, o pediatra também comprovará o estado dos ouvidos do bebê.

A mãe ou o pai, na hora do banho do bebê, também devem observar alguns detalhes. Se observarem que a consistência da cera é fina e amarelada, como deve ser, não há problema. Mas, se notarem que a substância muda e varia a sua cor e textura, deve-se procurar o pediatra, sem tentar tirá-la. Somente ele poderá dizer se existe algum problema, ou diagnosticar uma possível otite infantil.

Também se deve levar o bebê ao pediatra se notar que o pequeno se queixa de dor ou coceira, ou se escuta um apito ou zumbido no seu ouvido. Além disso, existem bebês que por um catarro, gripe ou outra infecção, apresenta uma secreção estranha o ouvido e isso também é razão suficiente para levá-lo ao médico.

Fonte: http://br.guiainfantil.com/blog/saude/ouvidos/como-limpar-os-ouvidos-do-seu-bebe/