Obesidade e atividade física
A criança e o adolescente tendem a ficar obesos quando sedentários, e a própria obesidade poderá fazê-los ainda mais sedentários. A atividade física, mesmo que espontânea, é importante na composição corporal, por aumentar a massa óssea e prevenir a osteoporose e a obesidade.
Hábitos sedentários, como assistir televisão e jogar vídeo game, contribuem para uma diminuição do gasto calórico diário.
O tratamento da obesidade é difícil porque há variação do metabolismo basal em diferentes pessoas e na mesma pessoa em circunstâncias diferentes. Assim, com a mesma ingestão calórica, uma pessoa pode engordar e outra não. Além disso, a atividade física de obesos é geralmente menor do que a de não obesos. Difícil é saber se a tendência ao sedentarismo é causa ou consequência da obesidade.
A criança deve ser motivada a manter-se ativa, e essa prática deve ser incorporada preferencialmente por toda a família.
Vários fatores influenciam o comportamento alimentar, entre eles fatores externos (unidade familiar e suas características, atitudes de pais e amigos, valores sociais e culturais, mídia, alimentos rápidos, conhecimentos de nutrição e manias alimentares) e fatores internos (necessidades e características psicológicas, imagem corporal, valores e experiências pessoais, autoestima, preferências alimentares, saúde e desenvolvimento psicológico). Dificuldade em estabelecer um bom controle de saciedade é um fator de risco para desenvolver obesidade, tanto na infância quanto na vida adulta. Quando as crianças são obrigadas a comer tudo o que é servido, elas podem perder o ponto da saciedade. A saciedade se origina após o consumo de alimentos, suprime a fome e mantém essa inibição por um período de tempo determinado.
Apregoa-se que o aleitamento materno seja um fator protetor importante para a obesidade. No entanto, hábitos como não tomar café da manhã, jantar consumindo grande quantidade calórica, ingerir uma variedade limitada de alimentos e preparações e em grandes porções, consumir em excesso líquidos leves, mas calóricos e ter uma inadequada prática de alimentação precoce são prejudiciais e indutores de obesidade.
As tendências de consumo de lanches podem estar contribuindo para o aumento da obesidade na infância. A adição de açúcar chega a representar um terço das calorias ingeridas pela população.
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n3/v80n3a04
Retirado do artigo Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? de Elza D. de Mello 1, Vivian C. Luft 2, Flavia Meyer 3 do Jornal da Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria
1. Doutora em Pediatria. Professora, Departamento de Pediatria, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAMED-UFRGS), Porto Alegre, RS.
2. Acadêmica de Nutrição, FAMED-UFRGS. Bolsista do Programa de Bolsas de Iniciação Científica PROPESQ/Pró-Reitoria de Pesquisa, UFRGS, Porto Alegre, RS.
3. Doutora em Medicina do Exercício pela McMaster University. Professora adjunta, Escola de Educação Física, UFRGS, Porto Alegre, RS.
A criança e o adolescente tendem a ficar obesos quando sedentários, e a própria obesidade poderá fazê-los ainda mais sedentários. A atividade física, mesmo que espontânea, é importante na composição corporal, por aumentar a massa óssea e prevenir a osteoporose e a obesidade.
Hábitos sedentários, como assistir televisão e jogar vídeo game, contribuem para uma diminuição do gasto calórico diário.
O tratamento da obesidade é difícil porque há variação do metabolismo basal em diferentes pessoas e na mesma pessoa em circunstâncias diferentes. Assim, com a mesma ingestão calórica, uma pessoa pode engordar e outra não. Além disso, a atividade física de obesos é geralmente menor do que a de não obesos. Difícil é saber se a tendência ao sedentarismo é causa ou consequência da obesidade.
A criança deve ser motivada a manter-se ativa, e essa prática deve ser incorporada preferencialmente por toda a família.
Obesidade e hábito alimentar
Vários fatores influenciam o comportamento alimentar, entre eles fatores externos (unidade familiar e suas características, atitudes de pais e amigos, valores sociais e culturais, mídia, alimentos rápidos, conhecimentos de nutrição e manias alimentares) e fatores internos (necessidades e características psicológicas, imagem corporal, valores e experiências pessoais, autoestima, preferências alimentares, saúde e desenvolvimento psicológico). Dificuldade em estabelecer um bom controle de saciedade é um fator de risco para desenvolver obesidade, tanto na infância quanto na vida adulta. Quando as crianças são obrigadas a comer tudo o que é servido, elas podem perder o ponto da saciedade. A saciedade se origina após o consumo de alimentos, suprime a fome e mantém essa inibição por um período de tempo determinado.
Apregoa-se que o aleitamento materno seja um fator protetor importante para a obesidade. No entanto, hábitos como não tomar café da manhã, jantar consumindo grande quantidade calórica, ingerir uma variedade limitada de alimentos e preparações e em grandes porções, consumir em excesso líquidos leves, mas calóricos e ter uma inadequada prática de alimentação precoce são prejudiciais e indutores de obesidade.
As tendências de consumo de lanches podem estar contribuindo para o aumento da obesidade na infância. A adição de açúcar chega a representar um terço das calorias ingeridas pela população.
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/jped/v80n3/v80n3a04
Retirado do artigo Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? de Elza D. de Mello 1, Vivian C. Luft 2, Flavia Meyer 3 do Jornal da Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria
1. Doutora em Pediatria. Professora, Departamento de Pediatria, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (FAMED-UFRGS), Porto Alegre, RS.
2. Acadêmica de Nutrição, FAMED-UFRGS. Bolsista do Programa de Bolsas de Iniciação Científica PROPESQ/Pró-Reitoria de Pesquisa, UFRGS, Porto Alegre, RS.
3. Doutora em Medicina do Exercício pela McMaster University. Professora adjunta, Escola de Educação Física, UFRGS, Porto Alegre, RS.
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